Um estudo do centro de Pesquisas Aeroespaciais do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá constatou que drones de médio e grande porte, com capacidade para transportar carga pesada, podem causar danos significativos a aeronaves, incluindo para-brisas quebrados, danos por penetração e inalação, perda ótica e pousos forçados após o impacto.
A baixas velocidades, em torno de 140 nós, uma aeronave que colidiu com um drone causou danos físicos e deformidades extensivas na pele dos passageiros, além de danos à estrutura em colmeia da parte inferior da aeronave. A velocidades mais altas, de 250 nós, foram observadas deformações graves na curvatura dos flaps, danos secundários ao bordo de ataque, e até mesmo a penetração de detritos do drone na área fraturada da aeronave.
Esta ameaça está sendo observada em todo o mundo. Por exemplo, 92 incidentes envolvendo drones foram registrados no espaço aéreo alemão em 2020, conforme um artigo publicado na revista Homeland Security Today, tendo um terço desses incidentes causado severas restrições ao tráfego aéreo:
“Essas restrições têm consequências. O espaçamento entre aeronaves que chegam a partem pode ter de ser ampliado, ou isto pode significar que áreas específicas, como pistas de pouso individuais, não podem ser utilizadas. Em casos extremos, não pode haver folgas entre pousos ou decolagens, o que pode se equiparar ao fechamento do aeroporto.
O receio de um drone colidir com um avião ou ser utilizado em um ataque terrorista mantém muitas equipes de segurança em aeroportos pesquisando as tecnologias antidrones mais adequadas.
Porém, atingir esse nível de segurança não é necessariamente algo fácil: radares podem ser utilizados para a detecção, mas alguns deles geram falsos positivos e precisam ser integrados a um sistema de mitigação.
Interferidores podem prejudicar sistemas críticos de comunicação na área. A mitigação baseada em interferência também pode apenas temporária e permitir que o drone voe de volta para o seu ponto de decolagem original, o que provavelmente permitiria ao piloto recuperar o controle do drone. Muitos funcionários de aeroportos são resistentes ao uso de tecnologia cinética, pois pode causar danos colaterais.
Ao contrário das soluções antidrone tradicionais no mercado, nosso principal produto, o EnforceAir, não utiliza tecnologias de interferência ou cinéticas para manter o espaço aéreo seguro, incluindo pistas de pouso e decolagem e campos de pouso. A programação dos voos é mantida conforme planejada, com o apoio de um sistema autônomo, que garante o controle dos drones piratas e os pousa em segurança em uma zona designada. A solução é compatível com meios de comunicação sem fio nos aeroportos.
O EnforceAir pode extrair um identificador exclusivo (conhecido como prefixo da aeronave) de cada drone, adquirido na comunicação com o próprio drone. Os drones autorizados serão então identificados como tal, e poderão voar nas proximidades do aeroporto. Este recurso de identificação de “amigo ou inimigo” não existe em redares e outros sistemas tradicionais de detecção.
A segurança e a continuidade são asseguradas pelo EnforceAir, que impede que o piloto recupere o controle do drone, eliminando a ameaça por completo e sem transtornos. A extração de dados de perícia forense ajuda a identificar o operador em solo.
O EnforceAir também envia às autoridades aeroportuárias notificações preventivas enquanto extraem dados críticos – como o ponto de decolagem dos drones e a localização do piloto remoto, para que as autoridades possam alertar funcionários e equipes de emergência sobre voos em risco.
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